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Alunas do Projeto de Ensino de Libras se emocionam em visita técnica ao CEEDA

Publicado por: Campus Alta Floresta / 4 de Dezembro de 2019 às 10:14

Como parte do cronograma de atividade do Projeto de Ensino de Libras, um grupo de discentes realizou,  no dia 21 de novembro, visita técnica ao CEEDA – Centro Educacional Especializado em Deficiência Auditiva.

Dentre as atividades realizadas as discentes puderam visitar a sala de Audiofonatório, cujo trabalho é realizado através do Método Perdoncini com foco na educação e reeducação auditiva dos alunos com deficiência auditiva e surdez, predispostos ao desenvolvimento da fala, e puderam aprender um pouco mais através de exercícios práticos com a professora Francisca Félix.

Na sala da turma de alunos com cegueira e baixa visão, dirigidos pelos professores Valmir Dias de Morais e Elisabete Furini Vasconcelos, as estudantes fizeram exercícios práticos utilizando o Soroban, conheceram vários materiais adaptados, aprenderam diversos métodos de ensino, além de instrumentos e livros específicos, alfabeto em Braille, máquina de escrever em Braille e impressora Braille.

E por fim visitaram a sala de Libras, onde,  através de uma roda de conversa com a pedagoga e especialista surda, Alcione Dela Justina, puderam praticar os ensinos aprendidos. As alunas ganharam o tradicional sinal de batismo e se emocionaram com a experiência.

“Apesar de ainda não conhecer muitos dos sinais, eu consegui compreender bem os diálogos. É uma experiência muito gratificante! Foi sensacional! Quero voltar mais vezes”, afirmou Kelen Katia Prates Silva, aluna do projeto.

“Para mim esta experiência foi incrível. Foi maravilhoso estar no CEEDA, é fantástico poder conversar com as pessoas em Libras. Com certeza quero fazer mais cursos nesta área”, relatou Natalia Chaves.

“Quando entrei no IFMT a minha primeira promessa foi de absorver e de aproveitar todas as oportunidades que encontrasse e quando a Camila falou que ia ministrar o projeto de ensino de Libras fiz este compromisso de não deixar passar. Estou muito feliz e garanto que isso não irá se perder aqui, porque é algo muito maravilhoso, que não se pode fazer por fazer. De todas as experiências que já tive esta foi a mais maravilhosa. Que universo incrível! Com este pouco tempo que ficamos lá eu já me apaixonei! Quero poder voltar mais vezes e continuar nestes estudos,” completou Samira Paola.

A tradutora e intérprete de Libras, Camila S. Zilio Lisbôa, destacou que o objetivo desta visita era proporcionar às alunas uma marcante experiência de vida. Apresentar a elas um universo grandioso, valioso e rico em aprendizado que é o CEEDA.

“Me emocionei algumas vezes ao vê-las encantadas com cada método de ensino, cada nova possibilidade, cada estratégia para fazer a vida das pessoas com surdez e cegueira menos difícil e solitária. A nobreza da acessibilidade, através do direito básico do ser humano que é a comunicação, foi posta em prática durante os diálogos com a professora surda Alcione e as alunas puderam exercitar com qualidade e alegria o que aprenderam até o momento. Esta visita fez despertar nelas um desejo de fazer mais pela educação inclusiva, se aprofundando no estudo da educação de surdos e cegos ao se permitirem conhecer o trabalho exemplar e essencial do CEEDA”.

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