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Alunos do Curso Técnico em Agropecuária realizam a Implantação do Campo Agrostológico no IFMT - Campus Alta Floresta

Publicado por: Campus Alta Floresta / 2 de Janeiro de 2018 às 09:29

Na região norte do estado de Mato Grosso, a atividade pecuária exerce importância significativa na economia, principalmente no município de Alta Floresta, que corresponde ao quarto maior rebanho bovino do estado. Entretanto, grande parte dessas áreas encontra-se com baixo nível de produtividade, devido fatores como: manejo dos animais, manejo do pasto, baixa fertilidade e elevada acidez do solo. Essa degradação resulta em desenvolvimento lento das forrageiras, perda de vigor, baixo valor nutricional, diminuição da produção, consequentemente, há redução na disponibilidade de pasto para os animais.

Dessa forma, é fundamental que os profissionais do Curso Técnico em Agropecuária e/ou Bacharelado em Zootecnia aprendam os conceitos e as relações sobre as forrageiras, como: necessidades edafoclimáticas, fertilidade, implantação, manejo de altura para entrada e saída dos animais, potencial produtivo, teores de proteína, entre outros. Essas informações são essenciais para que a atividade continue sendo altamente lucrativa, sendo necessárias mudanças bruscas nos antigos modelos de produção.

Assim, objetiva-se por meio do projeto estabelecer um campo agrostológico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, Campus Alta Floresta, que permita o desenvolvimento das principais forrageiras utilizadas na alimentação animal da região, bem como o estudo sobre as exigências de fertilidade e manejo.

O projeto foi implantado no início do mês de setembro de 2017, com os discentes do 2° Ano do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Nível Médio e os profissionais Eng. Agrônoma Soraia Olivastro Teixeira, Eng. Agrônomo Marcus Henrique Martins e Silva, Zootecnista Fernando Luiz Silva e Zootecnista professor João Batista Matos Júnior.

A área de 220 m2 (11,0 x 20,0 m) é composta por 28 parcelas com dimensões de 2,0 x 2,0 metros, sendo constituídas até o momento pelas forrageiras: Paiaguás, Piatã, Marandu, Xaraés, Basilisk, Ipyporã, Tupi, Humidicola comum, Lhanero, Aruanã, Quênia, Tamani, Zuri, Massai, Mombaça, Tanzânia-1, Elefante Paraíso, Elefante Kurumi e Elefante Capiaçu.

O Instituto Federal agradece os materiais de propagação (sementes e mudas) doados pelos Órgãos de pesquisa e Empresas: Embrapa Agrossilvipastoril, Sementes Oeste Paulista (SOESP), Matsuda, Pecuária Sustentável da Amazônia (PECSA), Agro Amazônia Produtos Agropecuárias, Suprema Produtos Agropecuários e Clarion Agropecuária.

De acordo com a Assistente Técnica de Sementes Eng. Agrônoma Andreza Cruz, "as sementes foram fornecidas pela SOESP - Sementes Oeste Paulista, empresa que busca alinhar tecnologia e conhecimento, pois acredita que esta é a melhor forma do mercado de forrageiras tropicais manter seu progresso. Além de produzir sementes com alta pureza e vigor, a empresa utiliza um tratamento exclusivo em seus produtos, que traz diversos benefícios para o produtor, facilitando a implantação de sistemas integrados e reduzindo o custo do hectare formado."

Para a professora Soraia Olivastro Teixeira, “a implantação da unidade irá proporcionar aos discentes maior facilidade na solução dos problemas enfrentados na atividade pecuária, bem como iniciarem um modelo diferenciado do exercido pelas antigas gerações, buscando trabalhar com as vertentes: ambiente, solo, forrageira, animal e economia”.

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