Com o objetivo de levar à sociedade o real motivo da instituição do dia 08 de março como Dia Internacional da Mulher, na manhã de hoje, um grupo de alunos do curso Técnico em Agropecuária do IFMT - Campus Alta Floresta participou, juntamente aos servidores Marcelo Bruno, Betânia, Camila, Gracy e Lourdes, de uma atividade em parceria com o Conselho Municipal de Defesa da Mulher (CMDM) no centro de Alta Floresta.
A atividade não teve por objetivo comemorar, mas sim, conscientizar e discutir o papel da mulher na sociedade atual em todos os seus aspectos. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe, um dia terminar com o preconceito, a desvalorização e a violência em relação a ela.
A temática e as atividades não se encerram por aí. A noite haverá, a partir das 19 horas, no auditório do Campus, uma apresentação musical e, na sequência, mesa redonda com o título: “A condição da mulher no mundo trabalho” com os procuradores do Ministério Público do Trabalho Ludmila Araújo e Marcel Trentil. No sábado as atividades seguem no TEAF com atividades pela manhã e a noite.
“Hoje foi um show de cidadania, alunos, professores, pessoas fizeram a diferença para a comunidade de Alta Floresta"
Foi um dia diferente... a sala de aula tinha o sol, árvores, pessoas transitando na cidade. Não tinha quadro, ninguém precisou de caneta ou lápis, havia silêncio, tinha faixa na transversal e na horizontal... o sinal alternava, seguramos faixas e entregamos panfletos, sentimentos diversos... foi um dia para pensar sobre as violências contra a mulher. Alguém pode me explicar por que ainda existe esse tipo de violência? Nas duas últimas horas, enquanto estávamos alí numa bela manhã sem chuva e com uma brisa leve, em média, duas mulheres sofreram violência sexual e nove foram agredidas… as estatísticas são inconclusas, confusas, mas é fato ainda...o 8 de março é para lembrar disso, mas não esquecer nos outros 364 dias. Faça o que puder, denuncie, combata, “meta a colher”...faça diferente, seja qual for o gênero que você manifesta combata as violências contra a mulher." (Professor Marcelo Bruno)
