No mês de dezembro a tradutora e intérprete de LIBRAS do Campus Alta Floresta, Camila S. Zilio Lisbôa, encerrou o Projeto de Ensino de LIBRAS (Básico), com carga horária de 40h, disponibilizado a 78 alunos, com o propósito de capacitar os discentes para se comunicarem com pessoas surdas usuárias da LIBRAS, como instrumento de inclusão social, educacional e profissional. Proporcionando momentos de vivência com a Língua de Sinais, que viabilizaram a aprendizagem da sua estrutura linguística básica e a produção de narrativas simples para o uso no contexto cotidiano.
A inclusão efetiva ocorre quando os sujeitos podem transitar no contexto escolar sem encontrar barreiras, ou seja, quando a escola é plenamente acessível ao sujeito. No caso dos surdos, que as barreiras atitudinais e de comunicação sejam superadas, e que sejam respeitados na sua cultura e, no direito de utilizar a sua língua materna, a LIBRAS, para se comunicarem em todos os contextos da escola com o intuito de proporcionar maior autonomia aos ouvintes e surdos de se comunicarem. Esta limitação comunicativa pode ser superada a partir da utilização de recursos que instiguem o ensino de LIBRAS nas escolas e gere consciência da importância da aprendizagem desta língua em nossa sociedade.
Nesse sentido, o Projeto dedicou-se a divulgar a Língua Brasileira de Sinais à comunidade interna do Campus Alta Floresta, considerando o atendimento à legislação específica, de modo que os discentes puderam conhecer a LIBRAS e a cultura surda, praticar o que aprenderam especialmente com as pessoas com surdez, contribuindo para tornar o Campus mais acessível, sendo a inclusão um dos valores do IFMT.