Portaria da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso – Seciteci, instituiu a Governança Estadual de Inovação com o objetivo de apoiar o Pacto Estadual de Inovação com representantes de várias instituições. Das sete representações de universidades, cinco foram preenchidas por servidores do IFMT.
O Pacto Estadual de Inovação tem como objetivo mobilizar diversas instituições em prol de ações estratégicas na área de tecnologias inclusivas e a longo prazo visa tornar Mato Grosso mais empreendedor e sustentável, promovendo as vocações locais e impulsionando o desenvolvimento econômico e social.
A Governança é formada por representante da Seciteci, do Parque Tecnológico de Mato Grosso, do SEBRAE, e quatro membros que compõem 12 ecossistemas de inovação estrategicamente localizados em cidades do Estado. Esses membros representam o poder público, empresas, sociedade civil e universidades.
O IFMT compõe a governança dos ecossistemas de Alta Floresta, Barra do Garças, Lucas do Rio Verde, Juína, Primavera do Leste e Sinop. A iniciativa de criar a Governança Estadual é fruto da colaboração entre o governo de Mato Grosso e o Sebrae, com o objetivo de enfrentar desafios globais e locais — como as mudanças climáticas e as desigualdades sociais — por meio de soluções tecnológicas.
“Através desse Pacto, nós vamos conseguir ter um panorama do estado inteiro daquilo que as nossas empresas podem render de empreendimentos, inovação e crescimento. Nós somos exportadores de commodities, mas com o advento do Parque Tecnológico, com o advento do Pacto pela Inovação, nos também seremos players na área da tecnologia, inovação e empreendedorismo”, ressaltou o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec.
A implementação do pacto é orientada por diretrizes estratégicas que fomentam a cooperação entre diversos setores. Entre as ações prioritárias, estão o fortalecimento da cultura de inovação, o incentivo à educação empreendedora e a criação de parcerias público-privadas. Além disso, a governança estadual atuará no monitoramento e avaliação das iniciativas, assegurando transparência e eficiência.
Para o professor do Campus Lucas do Rio Verde do IFMT, Reginaldo Ribeiro, o instituto Federal contribuirá de forma decisiva para o fortalecimento do ecossistema de inovação. “O IFMT vem promovendo uma série de projetos de pesquisa aplicada, iniciativas de extensão que conectam ciência e sociedade, além de ações educacionais que incentivam o empreendedorismo e a inovação tecnológica. Isso é uma contribuição significativa para o Pacto Estadual de Inovação”, afirmou Reginaldo.
Já o professor Felipe Deodato, que faz parte do Ecossistema de Barra do Garças, fala da importância de se estabelecer prioridades para cada ecossistema. “O Pacto estabelece algumas prioridades que a governança buscará resolver e que de alguma forma o IFMT já atua. São elas: criar o calendário do ecossistema; divulgar todas as oportunidades e o nível de investimento envolvido; estimular educação empreendedora e para inovação dentro das escolas; e fomentar a cultura de inovação, entre outras”, destaca Felipe.
Outro docente do Instituto que compõe a Governança e representa o Ecossistema de Sinop, é o professor Carlos Costa. Para ele a maior importância da iniciativa é o fortalecimento das ações locais. “A importância é que as ações fortaleceram os ecossistemas locais, podendo guiar quem tem mais dificuldade, podendo ter recursos para investimento em determinadas cidades, regiões ou ações para alavancar as ações de inovação”, finalizou.
